Você tem uma dúvida ou sugestão? Envie sua mensagem.

    Siga no Instagram

    Os judeus eram, inicialmente, aqueles que viviam em Judá.

Mas a história do lugar é entrelaçada com a história da crença no Deus de Abraão: aqueles que acreditavam no Deus adorado no Templo de Jerusalém e que seguiam a Lei de Moisés eram chamados “judeus”.

Jesus acreditava nesse mesmo Deus e observava a Lei, ainda que desafiasse os fariseus. Afinal, Jesus
    Os judeus eram, inicialmente, aqueles que viviam em Judá. Mas a história do lugar é entrelaçada com a história da crença no Deus de Abraão: aqueles que acreditavam no Deus adorado no Templo de Jerusalém e que seguiam a Lei de Moisés eram chamados “judeus”. Jesus acreditava nesse mesmo Deus e observava a Lei, ainda que desafiasse os fariseus. Afinal, Jesus "não veio para abolir a Lei ou os Profetas, mas para dar pleno cumprimento" Mt 5:17. Um ponto de extrema importância para a ruptura com o Judaísmo foi o apóstolo Paulo ensinar abertamente para os não-judeus que não era necessário cumprir com rigor a Lei de Moisés ou se converter ao judaísmo (por exemplo, não era necessário cumprir a circuncisão ou as regras referentes à alimentação). A prática da Lei é característica do Judaísmo. Sem essa prática como pilar central, uma nova religião nasceu. Aqui vai uma passagem relevante para explicar: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente, visto que Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão. Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.” Rm 3:28 Portanto, de uma forma bastante simplificada: Paulo entendeu, pela obra de Jesus, que a Lei de Moisés servia um propósito maior, que era o de permitir que todas as pessoas crescessem em amor. E não seria uma atitude ou outra que faria esse propósito maior ser cumprido, mas a intenção do coração e o sistema de crenças de cada um. Assim, a Lei seria um guia, e não um comando a ser cumprido com rigor. Então o mais importante não era ser circuncidado ou não, por exemplo, mas entender e viver em amor de acordo com o espírito da Lei. Assim, o pilar central do Cristianismo se tornou o credo (sistema de crenças), enquanto o pilar do Judaísmo é a prática. O que não significa que o Cristianismo não tenha prática ou o Judaísmo não tenha crença.

    Vamos nos Conectar